Quanto seu cabelo cresce por dia ?
· 1,3 km é a quantidade média de cabelo que uma pessoa produz mensalmente. Em um ano, esse número sobe para 16 km.
· 4 mm abaixo da pele é a profundidade onde a raiz se instala. Essa área é chamada de folículo capilar.
· Anualmente, 20 km de fios de cabelo são produzidos por todos os nossos folículos capilares.
· O diâmetro de um fio de cabelo equivale a 45 mícrons (unidade de medida que equivale à milionésima parte do metro).
· Diariamente, você perde entre 50 a 100 fios de cabelo.
· Em 1 cm² de couro cabeludo, estão presentes 200 fios de cabelo.
· O couro cabeludo de uma pessoa ocupa, em média, 600 cm².
· Cada pessoa tem, em média, 120 mil fios de cabelo.
· Uma cabeleira com 120 mil fios pode suportar até 12 toneladas.
Você sabia?
A melanina e as cores
Loira, ruiva ou morena, seja qual for a cor do seu cabelo, a melanina é a grande responsável pela sua opção. Somente alguns grãos de melanina bastam para dar cor. Os grãos de melanina são produzidos pelos melanócitos, que também são responsáveis pela melanina que dá pigmentação à pele. Porém, existe uma diferença entre os melanócitos da pele e do cabelo: enquanto a melanina da pele é estimulada pelos raios de sol, com o cabelo isso não acontece. Além disso, os dois produzem melanina em tempo e variedade diferentes.
Cabelo grisalho não existe
Não existe cabelo cinza ou grisalho. Na verdade, o que acontece é uma mistura da cor original com os fios brancos que começam aparecer.
Os diferentes tipos de cabelos e os povos
Existem cabelos dos mais diversos tipos e com as mais diferentes texturas dependendo do grupo biológico ao qual o indivíduo pertence.
Mongol ou Oriental (Chinês, Japonês, Indonésio, Tibetanos etc) – cabelo grosso e duro com três variantes: duro e grosso, reto e fino, e ligeiramente ondulado. Cresce mais rápido que os cabelos dos outros grupos.
Europeus e caucasianos – cabelo fino e ondulado com três variantes: ondulado, muito ondulado e cacheado.
Africanos – cabelo crespo com cinco variantes: ligeiramente crespo, crespo, muito crespo, extremamente crespo e enrolado (peppercorn) e enrolado. O folículo de um cabelo africano é mais achatado que o folículo dos outros grupos.
Além de continuar a crescer depois da morte, o cabelo também pode ser conservado. Ele resiste ao processo de putrefação por 10 anos. Mas, ele pode se manter por mais tempo se colocado em boas condições de armazenamento, como acontecia com as múmias.
Queda de cabelo, calvície e seborréia
Nas três situações, você pode brigar com os seus genes e hormônios. Explicando: o folículo do pilosebaceous (que produz o óleo da pele e dos cabelos) é, de certa forma, controlado pela testosterona, hormônio masculino. Sua atuação está ligada a dihidrotestosterona, substância também conhecida como DHT, que causa seborréia e a atrofia progressiva do bulbo capilar. Cada pessoa tem um grau de receptividade à atuação dos hormônios masculinos, e esse fator é determinado geneticamente. As mesmas causas também se aplicam à acne.
Cabelo como produto
Além de perucas, os cabelos podem ser usados como produtos em outros casos. Na China, ele é usado para remover poluentes industriais da água, porque os metais se prendem ao cabelo. Na França, o cabelo é utilizado para filtrar o vinho.
Quando o cabelo nasce
Já no útero da mãe, o bebê começa a ter os seus primeiros fios de cabelo, que aparecem no 5º mês de gestação. O escalpo, também conhecido como couro cabeludo, é formado no 7º mês de gravidez.
De pista para um crime à reconstituição histórica
Uma simples mecha de cabelo pode resolver um crime e solucionar mistérios históricos. Diferentemente da urina e do sangue, o cabelo pode revelar o que uma pessoa ingeriu há um mês atrás ou mais. Para isso, é necessário mais de um fio, já que a concentração das substâncias é baixa. Pesquisadores descobriram resquícios de cocaína em uma múmia peruana de 4 mil anos.
Um único fio de cabelo pode ajudar a solucionar um crime por meio de análise do DNA. Uns dos mais recentes mistérios resolvidos foi o caso da criança que morreu de tuberculose na Prison du Temple, em 1795, em Paris. Através de análise genética, ficou comprovado que o corpo encontrado pertencia a Luis XVII, filho de Luis XVI e Maria Antonieta.
Foi por meio de algumas mechas de cabelos atribuídos a Napoleão que três pesquisadores franceses contestaram a tese oficial de que o imperador tenha morrido de câncer no estômago. Segundo o estudo, o imperador estava debilitado porque ingeria pequenas porções de arsênio (encontrado em fumo e outras fontes), e a gota d'água foi uma injeção massiva de um purgante, cloreto de mercúrio, que teria baixado drasticamente os níveis de potássio. Alguns entusiastas de Napoleão afirmam que o arsênio indica que o imperador teria morrido envenenado. Já outros, dizem que o arsênio é fruto do pesado tratamento contra o câncer.